Persona 3 Reload – REVIEW

Minha experiência com a franquia iniciou-se com Persona 5 Royal, que até hoje é um dos meus jogos favoritos de todos os tempos.

Após a Atlus trazer Persona 3 Portable e Persona 4 Golden aos consoles atuais, fui jogar o 3 Portable e acabei desistindo do jogo depois de cerca de 60 horas.

Apesar do interesse na história, todo o restante se tornou maçante demais para mim, a ponto que acabei largando o jogo, fui para o 4 Golden, e o amei quase tanto quanto o 5 Royal.

Então, fiquei com esse sentimento de tristeza por não ter gostado do 3, até por ele ser extremamente adorado pelos fãs da franquia.

Quando Persona 3 Reload foi anunciado na metade de 2023, fiquei extremamente empolgado imediatamente, pois sabia que a Atlus teria a oportunidade de corrigir grande parte das coisas que não me agradavam no original. E até certo ponto, isso se tornou realidade.

Mudanças necessárias

Persona 3, apesar do número, é quase como se fosse o primeiro Persona. Pelo menos nos moldes que temos hoje da franquia.

Persona 1 ainda era extremamente rudimentar e cru, e Persona 2: Innocent Sin e Persona 2: Eternal Punishment, apesar de ótimos jogos, eram bem diferentes do que a franquia foi virar a partir do 3.

Dito isto, o quarto e, principalmente, o quinto título da franquia trouxeram muitas mudanças e evoluções a fórmula. Seja na parte social, seja no combate, seja na exploração. E essas mudanças são muitíssimo bem-vindas ao 3.

O 3 criou, o 4 e o 5 evoluíram e agora a evolução retorna ao original, deixando ele melhor em quase tudo.

Mas que mudanças foram essas, afinal de contas?

Tártaro – Suba até não aguentar mais

O Tártaro, sim, Tártaro e não mais Tartarus, pois Persona 3 Reload é o primeiro jogo na história da franquia a ter localização 100% em português e ela está incrível.

De verdade, meus parabéns à equipe de localização e a Sega por, finalmente, estar trazendo tanto Like a Dragon quanto Persona em português brasileiro deixando ambas mais acessíveis em nosso país.

O Tártaro é a grande dungeon de Persona 3 que tem o conceito replicado na TV World no 4 e no Mementos do 5.

Porém, no original, ele era extremamente maçante, pois é uma torre gigantesca com mais de 250 andares, possuía um level design procedural que praticamente não mudava nada de um andar para o outro e um combate bem ok, porém punitivo, visto que ao morrer, você retornava para o último save que pode ser feito apenas no térreo, cujo você tem acesso a elevadores que te levam de volta em porções grandes de distância de um andar para o outro.

Esta é, disparadamente, a melhor mudança do Reload. O combate do 5 Royal é meu combate por turnos favorito de todos, e o Reload copia mas não faz igual, tirando algumas mecânicas que facilitavam muito no Royal e adicionando algumas outras novinhas, como a Teurgia, que eu espero que retorne em títulos futuros da franquia visto quão boa ela é.

No 5 Royal existe uma mecânica chamada “Showtime”, que é um combo entre 2 membros do grupo que causa muito dano no inimigo, porém o Showtime é habilitado de forma completamente aleatória. Já a Teurgia do Reload, tem um conceito parecido, mas com uma barra que enche ao longo do combate e cada personagem tem um bônus que pode realizar para enchê-la mais rapidamente.

Conforme você avança no jogo, vai liberando mais Teurgias para o protagonista e todos os outros personagens, o que deixa o combate mais variado e as animações da Teurgia são incríveis.

No geral, o combate do jogo é fantástico porque ele é, rigorosamente, o mesmo do 5 com algumas pequenas mudanças aqui e ali.

Mas, felizmente, o combate não é a única mudança no Tártaro. Ele continua sendo procedural, mas semelhante a TV World do 4, onde cada novo “mundo” que você visita possui um level design procedural, porém ele altera a temática daquele “mundo”, agora o Tártaro faz o mesmo.

A cada bloco do Tártaro, a dinâmica, temática e estética dos andares muda, além de alguns blocos mais avançados adicionarem mecânicas novas para a exploração.

Em Persona, assim como na vida real, dinheiro é muito importante. No 3 original, para você recuperar seus pontos de vida e de mana, além de itens, era preciso gastar muito dinheiro com o relógio, caso quisesse.

Já no Reload, o relógio que o jogador tem acesso no térreo do Tártaro custa agora 7 lascas de crepúsculo (item usado para abrir baús especiais) para recuperar 100% da vida e mana de toda equipe.

No início, esse relógio será praticamente inútil, visto que lascas de crepúsculo são muito escassas, mas conforme você avança, o relógio acaba sendo um recurso valiosíssimo para o jogador, principalmente em dificuldades mais altas.

Mas mesmo com essas mudanças, tal qual no original, ele ainda fica maçante e tedioso após dezenas de andares. A diferença é que no original eu fiquei entediado lá pelo 70° andar. Já no Reload, começou a ficar entediante no 150°.

E mesmo assim, tal qual na TV World do 4 ou no Mementos do 5, eu colocava um podcast e ia avançando enquanto ouvia. Isso acabou deixando a exploração mais prazerosa. Fica a dica para ouvirem o Trilogy Podcast enquanto exploram o Tártaro.

No geral, o Tártaro, para mim, ficou muito mais gostoso de explorar em Persona 3 Reload.

Obviamente, eu não esperava que o Tártaro tivesse um level design feito à mão invés de procedural nesse remake, como são os palácios do 5, pois isso mudaria a estrutura por completo do jogo. Vendo dessa maneira, acredito que eles fizeram o melhor que podiam em relação ao Tártaro e ele é realmente bastante competente.

Amizade real? Tô fora, pego meus Social Links e vou embora

Obviamente esta frase é uma brincadeira, mas algo tão importante quanto o combate de Persona é a parte social.

Esse balanço entre atividades sociais e combate é o grande charme e é onde Persona realmente te fisga e te vicia.

Não há tanto tempo consecutivo nas partes sociais para que você enjoe, pois quando você acha que está enjoando da parte social do jogo, ele te coloca em uma sequência de combates novamente, e quando você está começando a enjoar do combate, o jogo te coloca novamente para focar na parte social, e assim sucessivamente até o fim do jogo.

Essa divisão entre combate e parte social da franquia foi iniciada aqui e muito melhorada no 4 e no 5 posteriormente, então eu fiquei realmente curioso para ver que mudanças eles fariam e, infelizmente, é aqui onde eu tenho meus maiores problemas com esse remake.

Não me entenda mal, eu ainda AMO os personagens desse jogo e toda a parte social, mas após jogar o 5 Royal, que tem um milhão de atividades sociais a ponto do jogador ficar confuso do que fazer, é bem difícil não ficar um tiquinho decepcionado.

Tanto no 4 quanto no 5, o jogador tem 5 pontos sociais e não só 3, por isso achei a parte social do 3 Reload um pouco rasa, principalmente na parte noturna.

Após você terminar os vínculos sociais do Mutatsu e do Tanaka, que são os únicos disponíveis durante a noite, e também maximizar todos seus atributos sociais (que não demora pois são apenas 3), não tem praticamente mais nada a ser feito de relevante na parte noturna além de algumas atividades repetitivas no dormitório.

Mesmo assim, a parte social ainda é muito gostosa pelos motivos ressaltados acima.

Em Persona, vínculos sociais é a principal mecânica da parte social e onde você conhecerá vários personagens fora de sua party como estudantes da sua escola e pessoas aleatórias ao redor da cidade.

As cartas do Tarô são muito importantes para a franquia, onde cada Arcano do baralho representa uma classe de Personas e também cada Arcano terá um vínculo social que será representado por um personagem que você conhecerá.

Por conta disso, outra coisa que me chateou muito foi descobrir que a Atlus West não iria adicionar a protagonista feminina presente no Portable, pois ela traz mudanças a certos vínculos sociais. 

No 3 Portable, se você jogar com o protagonista masculino, não pode criar vínculo social com os meninos no S.E.E.S (nome do grupo de combate do jogo) e se for com a protagonista feminina, não pode criar vínculo com certos personagens exclusivos do protagonista masculino (Chihiro, Odagiri, Kenji e etc.).

Sendo assim, para conhecer todos os vínculos sociais disponíveis, era necessário jogar tanto com a menina quanto o menino.

Quando foi anunciado que apenas o protagonista masculino estaria disponível no remake, para mim era obrigatório que a Atlus West então adicionasse vínculos sociais com os meninos do S.E.E.S. e eles não fizeram isso. 

Por isso, antes de jogar eu já fui com 7 pedras na mão contra essa decisão, porém, a Atlus acertou em cheio ao adicionar os “Linked Episodes”. Como os vínculos sociais são atrelados aos arcanos, adicionar todos os meninos a eles implicaria em mudanças radicais ao sistema de cartas do tarô do jogo e também ao calendário.

Mas para não ficarmos sem algo semelhante ao conteúdo exclusivo da protagonista feminina do Portable, o jogo adiciona estes episódios de conexão que é possível tê-los com todos os membros do S.E.E.S. que não tem vínculo social.

Esses Linked Episodes são tão bons ou até melhores que os vínculos sociais, adicionando uma profundidade enorme aos personagens. Eu odiava do fundo do coração o Junpei quando joguei o original e após os Linked Episodes dele e a resolução da sua história, foi um personagem que conseguiu atingir sua redenção comigo.

Além dos outros membros que eu já amava e que os Linked Episodes me fizeram criar ainda mais apreço.

Mas fica o aviso que os vínculos sociais da protagonista feminina do Portable com estes mesmos personagens são diferentes dos Linked Episodes deles no Reload, então ainda sinto falta da presença de uma campanha com a protagonista feminina.

Ainda nos vínculos sociais tem o maior defeito desse remake, na minha opinião.

Como dito inúmeras vezes nesta análise, mecânicas criadas no 3 foram replicadas e melhoradas por seus sucessores, então assim como o combate, esperava ver o mesmo nos vínculos sociais. Não esperava que eles mudassem a história dos personagens, mas sim uma coisa simples que é o sistema de pontuação.

Cada Arcano vai te pedir 10 níveis para maximizar o vínculo social, e para atingir isso, você precisa sair, no mínimo, 10 vezes com aquele personagem.

Porém, dependendo da sua resposta e se você possui uma Persona do Arcano condizente no momento do encontro, você vai ganhar mais ou menos pontos, deixando seu progresso mais rápido ou mais lento.

No 4 e no 5, respostas de caráter duvidoso não davam pontos aos social links/confidants, mesmo que fosse o que aquele personagem gostaria de ouvir, já no 3, o mesmo não acontecia.

No vínculo social do Miyamoto, ele lhe informa que foi ao médico e o médico disse que se ele não parar de treinar e descansar, o joelho dele pode nunca mais curar e ele nunca mais conseguirá andar.

O jogo te dá duas opções de resposta, sendo, “Você precisa descansar” e “Pare de ser covarde e vá treinar”. A primeira opção dá 0 ponto e a segunda, 3 pontos. Ou seja, se você quiser otimizar seu tempo, precisa responder a segunda opção.

E este é apenas um dos exemplos, algo ainda pior acontece no vínculo social da Maiko, uma criança do ensino fundamental com problemas em casa pois os pais estão prestes a se separar.

Em certo momento, ela está conversando com você falando que quer fugir de casa e a opção que temos para desencorajá-la a fugir de casa também não dá pontos. Eu não estou pedindo para que o remake mudasse estes textos do original, mas o mínimo era mudar quais respostas dão pontos no vínculo social e quais não dão.

Mesmo assim, ainda é uma parte excelente do jogo. Mesmo sendo, no geral, os vínculos sociais mais fracos da franquia disparadamente, ainda tem alguns que são fantásticos e inesquecíveis.

Apenas uma menção rápida ao vínculo social do Akinari Kamiki. Um dos mais belos textos sobre vida, morte e luto que Persona já teve está presente nele.

Por último, um acerto gigante do remake é que nos antecessores, os vínculos sociais tinham dublagem apenas no ranking 1 e no 10, do 2 ao 8 era apenas texto, sem o voice acting.

Neste remake, pela primeira vez na franquia, TODOS os rankings de vínculo social, sem exceção, tem dublagem. O que trás muito mais carisma para os personagens e profundidade para os encontros. Isso ainda não é o suficiente para salvar vínculos sociais péssimos como o do Rei Gourmet, mas deixa os que já eram bons, ainda melhores e infinitamente mais emocionantes, como o do Akinari ou do Casal de Idosos, por exemplo.

E vale também uma menção a Elizabeth e suas quests. Todo Persona tem uma atendente da Sala do Veludo que serve ao Igor.

A Sala do Veludo e o Igor estão presentes em todos títulos principais da franquia, sendo parte importantíssima para a história dos protagonistas. Porém, a atendente sempre muda e, por sua vez, as quests que elas te apresentam, também.


As gêmeas do 5 e a Margaret do 4 são ótimas, mas a Elizabeth está em outro nível, é uma das melhores personagens da franquia. 

Apesar dela não ter um vínculo social como a Margaret e as gêmeas, ela ainda tem os encontros que você pode levá-la para conhecer melhor o mundo que ela é tão curiosa e essa é uma das melhores partes do jogo.

Recomendo DEMAIS a quem for jogar, focar em fazer, pelo menos, 80 das 101 quests disponíveis dela até o fim do jogo, para ver todos os encontros. É algo que realmente vale muito a pena.

A história mais sombria da franquia

Persona surgiu de Shin Megami Tensei como um spin-off que acabou ficando mais famoso que sua série original.

Shin Megami Tensei trata de assuntos tão pesados quanto Persona, mas de uma forma muito mais apocalíptica e visceral. No geral, eu odeio esse termo, mas podemos dizer que SMT é uma franquia mais “madura” que Persona, por falta de uma descrição melhor.

No entanto, Persona 1 e os 2 títulos de Persona 2 ainda eram sombrios na mesma vertente que sua série original. 

A partir do 3 é introduzido esse contexto de vida escolar e apesar de no 4 terem assuntos como assassinato em série, e no 5 assuntos como abuso infantil e corrupção, eles, no geral, são jogos mais otimistas e alto astral do que o 3.

O 3 conta uma história muito envolta em depressão, suicídio, falta de razão para viver, luto e tudo que o envolve.

Ele é um jogo soturno desde sua escolha por uma cor predominante que é o azul. No 4 é o amarelo e no 5 o vermelho, cores muito mais quentes do que o azul, que evoca tristeza.

Para invocar suas Personas, os personagens atiram em sua própria cabeça com um evocador, para gerar a adrenalina que uma tentativa de suícidio gera, já que fortes emoções desencadeiam o poder. Simulando a própria morte, eles não têm mais medo dela.

Essa proposta do 3 é o que mais diferencia ele de suas sequências e eu gosto muito disso.

Inclusive, aproveito para citar os visuais maravilhosos do jogo. Persona é uma franquia extremamente estilosa e com um senso estético único.

O original já era lindo, mas o que o remake faz em termos de menu e interface do jogo, é algo indescritível.

É um deleite ficar simplesmente passeando pelos menus de tão lindos que são. E isso ajuda muito em todo setting do jogo e da cor predominante, que é o azul, pois os menus utilizam bastante o tema “aquático” em sua estilização.

Retomando, em termos gerais, a narrativa de Persona 3 é desastrosa, mas a história é excelente e isso já era assim desde o original, em minha visão.

O jogo começa e termina muito bem, tendo o meu final favorito da franquia, mas o meio acontece pouquíssima coisa ou nada, até a reta final realmente começar a acontecer tudo.

Isso acaba não pesando tanto durante a jogatina, visto o balanço já citado entre partes sociais e combate. Mesmo assim, quando separamos a narrativa e a história para analisarmos, ele, de fato, tem o maior problema de ritmo dentre os 3 títulos.

Mesmo assim, ele consegue entregar uma história fantástica, como todas da franquia, extremamente bem escrita, com personagens e tramas muito bem amarradas.

Apesar do jogo ter os 2 piores vilões de toda franquia só pra ele, isso ainda não é o suficiente para tirar o mérito do quão boa é a história contada aqui, principalmente por causa do seu desfecho perfeito.

Por último, em Persona 3 FES, nós temos um epílogo chamado “The Answer”. Aqui fica mais uma grande reclamação minha em relação ao remake.

Persona 3 como sendo o primeiro que estabeleceu praticamente tudo da franquia, também começou com essa ideia da Atlus fazer versões diferentes de seus jogos, com melhorias.

O 3 original recebeu posteriormente as versões FES e Portable.

Enquanto no 4, veio a Golden e no 5, a Royal.

Qual a diferença? As versões Golden e Royal são efetivamente as versões definitivas, com personagem(ns) novo(s), um mundo/palácio inteiramente novo, mecânicas melhoradas em termos de qualidade de vida e, no caso do Royal, um semestre inteiro a mais para você jogar.

Já as versões do 3 funcionam diferente. No FES nós temos o epílogo The Answer e no Portable nós temos a protagonista feminina.

Então, para você consumir todo conteúdo criado para Persona 3, teria que jogar o FES e o Portable. Enquanto no 4 basta jogar o Golden e no 5, basta jogar o Royal.

O que me levou a crer que a Atlus com esse remake faria, finalmente, uma versão definitiva do 3, porém isso não aconteceu.

A Atlus garantiu que não pretende lançar uma versão melhorada do Reload para fazer, então, finalmente uma versão Golden/Royal para ele. 

Mas nada é garantido, visto que a desenvolvedora já mudou de ideia algumas vezes em outras decisões da franquia.

Mas no momento desta análise, Persona 3 Reload não conta nem com a protagonista feminina e nem com o The Answer, ainda sendo necessário ir atrás desses conteúdos, caso queira, para ter acesso a todo conteúdo de Persona 3. O que, para mim, é uma bola fora enorme.

Lotus Juice, eu te amo

Outro fator que é inseparável da franquia é sua trilha sonora.

Shoji Meguro, lendário compositor de Persona 3, 4 e 5 e outros jogos, está agora no Studio Zero trabalhando em Metaphor ReFantazio, mas sua obra original já era incrível.

Eu como grande fã de rap e hip-hop, sempre amei muito a trilha sonora do 3, mesmo ainda preferindo o acid jazz do 5. Não sou tão fã do pop meloso do 4, mas ainda acho a trilha sonora muito boa.

No entanto, nesse remake tivemos rearranjos de praticamente todas as músicas originais, juntamente de composições novas, além da substituição da cantora principal que era a Yumi Kawamura, e agora é a Azumi Takahashi.

Com todo respeito a Yumi, que é uma excelente cantora, mas eu prefiro muito mais a voz da Azumi e acho que combinou muito mais com o rapper que segue sendo o mesmo do original, o icônico Lotus Juice.

Na minha opinião, uma trilha sonora que já era incrível, se tornou quase tão boa quanto a do 5 Royal, que é minha trilha sonora favorita da história dos videogames. Músicas originais como Color Your Night e rearranjos muito bem feitos de clássicos como Mass Destruction, fazem essa OST emplacar banger atrás de banger.

Das sombras à luz

Para concluir, encerro minha análise com a frase do título. Ela descreve Persona 3 Reload por completo em minha experiência, além de evocar a história do próprio jogo.

Ele foi das sombras, que era o original que eu não gostava, para a luz, se tornando um jogo quase tão bom quanto o 4 Golden e 5 Royal, que sou apaixonado.

De fato, é impossível não fazer comparações, visto que são jogos muito semelhantes em muitas coisas, apesar de todos terem seu próprio charme e diferenças, mas agora Persona 3 com o Reload, finalmente, entra no panteão dos grandes junto com seus irmãos.

Chave para PC concedida gentilmente pela Theogames.

  • Pontos positivos:
    • Visual lindo;
    • Trilha sonora fantástica;
    • Combate incrível;
    • Looping de gameplay viciante;
    • História marcante e emocionante;
    • Personagens muito cativantes;
    • Dublagem perfeita seja em inglês ou japonês;
    • Localização para português brasileiro extremamente bem feita.
  • Pontos negativos:
    • Narrativa lenta e vilões tenebrosos;
    • Não tem o The Answer e nem a protagonista feminina;
    • Método de pontuação nas respostas de vínculos sociais com decisões muito questionáveis;
    • Tártaro se torna repetitivo após um tempo;
    • Parte social noturna é quase nula após terminar os dois únicos vínculos sociais noturnos de todo jogo, acumulando quase tudo durante o dia.

Nota:

2 respostas para “Persona 3 Reload – REVIEW”.

  1. Excelente análise e muito completa

    Curtido por 1 pessoa

  2. Avatar de Gabrielle D Oliveira
    Gabrielle D Oliveira

    Muito bom

    Curtido por 1 pessoa

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